{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F03%2F03182201%2FCamada-de-gelo-da-Antartida.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F03%2F03182201%2FCamada-de-gelo-da-Antartida.jpg", "width": "1201", "height": "800", "caption": "Foto colorida de gelo na Antártida - Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia/acao-humana-mar-da-antartida#webpage", "url": "/ciencia/acao-humana-mar-da-antartida", "name": "Estudo encontra danos de ação humana no mar da Antártida", "datePublished": "2025-06-14T15:40:19-03:00", "dateModified": "2025-06-14T15:40:19-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F03%2F03182201%2FCamada-de-gelo-da-Antartida.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/bruno-bucis", "name": "Bruno Bucis", "url": "/author/bruno-bucis", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "headline": "Cientistas encontram danos de ação humana no fundo do mar da Antártida", "datePublished": "2025-06-14T15:40:19-03:00", "dateModified": "2025-06-14T15:40:19-03:00", "author": { "@id": "/author/bruno-bucis", "name": "Bruno Bucis" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "name": "Estudo encontra danos de ação humana no mar da Antártida", "@id": "/ciencia/acao-humana-mar-da-antartida#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/ciencia/acao-humana-mar-da-antartida#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F03%2F03182201%2FCamada-de-gelo-da-Antartida.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/ciencia/acao-humana-mar-da-antartida#webpage" }, "articleBody": "Cientistas documentaram, pela primeira vez, danos humanos causados na vida oceânica protegida na Antártida. Eles foram causados pelo trânsito de navios e acabaram praticamente exterminaram a vida marinha nas zonas afetadas. A pesquisa internacional divulgada na revista Frontiers in Conservation Science na terça-feira (10/9) e revelou imagens submarinas que mostram marcas e destruição no ecossistema da região, que deveria ser preservado. Leia também Ciência Aumento de gelo na Antártida não invalida aquecimento global Ciência Criaturas marinhas nunca vistas antes são encontradas na Antártida Ciência Novo mapa revela detalhes de como é a Antártida por baixo do gelo Ciência Cientistas extraem núcleo de gelo de 1,2 milhão de anos na Antártida Os dados foram reunidos em 36 locais entre a Península Antártica (ponto mais próximo da América do Sul) e a Ilha Geórgia do Sul. As imagens capturadas em diferentes profundidades revelaram que as manobras de ancoragem de navios acabaram alterando o ecossistema elevando à morte de espécies. As perturbações foram atribuídas a embarcações de turismo, pesquisa e pesca. Durante a temporada de 2022-23, ao menos 195 embarcações foram registradas ancoradas em águas antárticas. Especialistas alertam que outras operam sem qualquer licença conhecida. Danos ignorados nas profundezas “Esta é a primeira vez que os impactos da ancoragem de navios e danos às correntes são documentados em águas antárticas, uma atividade que é praticamente toda desregulamentada”, afirmou Matthew Mulrennan, líder do estudo, em comunicado à imprensa. Mulrennan relatou que os navios destruíram espécies como as esponjas vulcânicas gigantes, que podem viver até 15 mil anos. Estrelas-do-sol, polvos-gigantes e aranhas-do-mar também foram registradas próximas das áreas ancoradas, mas em risco diante da atividade humana crescente. Vida marinha da Antártida corre risco As áreas afetadas apresentaram ausência de colônias bentônicas, esponjas esmagadas e declínio acentuado de biomassa. Em contraste, regiões adjacentes àquelas impactadas mostraram abundância de espécies e ecossistemas preservados, revelando o efeito localizado dos danos. “As esponjas são importantes para filtrar a água, sequestrar carbono e sustentar habitats complexos que beneficiam toda a cadeia alimentar, incluindo os pinguins e focas, que atraem turistas à região”, explicou Mulrennan. Muitas espécies da Antártida vivem apenas ali, crescem lentamente e não se deslocam. Essas características aumentam a vulnerabilidade diante de perturbações. Os pesquisadores alertam que a recuperação ecológica nesses ambientes pode levar décadas. A vida marinha pode levar mais de 10 anos para se reconstruir após os impactos da ancoragem de navios. “A ancoragem é provavelmente a questão de conservação dos oceanos mais negligenciada É uma questão ambiental urgente, mas está longe dos olhos, longe do coração”, concluiu o cientista. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "ciência", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Cientistas encontram danos de ação humana no fundo do mar da Antártida | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Cientistas encontram danos de ação humana no fundo do mar da Antártida

Estudo revela registros inéditos de danos provocados por âncoras de navios na vida marinha de águas profundas da Antártida. Veja vídeo

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Foto colorida de gelo na Antártida - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de gelo na Antártida - Metrópoles - Foto: Getty Images

Cientistas documentaram, pela primeira vez, danos humanos causados na vida oceânica protegida na Antártida. Eles foram causados pelo trânsito de navios e acabaram praticamente exterminaram a vida marinha nas zonas afetadas.

A pesquisa internacional divulgada na revista Frontiers in Conservation Science na terça-feira (10/9) e revelou imagens submarinas que mostram marcas e destruição no ecossistema da região, que deveria ser preservado.

Os dados foram reunidos em 36 locais entre a Península Antártica (ponto mais próximo da América do Sul) e a Ilha Geórgia do Sul. As imagens capturadas em diferentes profundidades revelaram que as manobras de ancoragem de navios acabaram alterando o ecossistema elevando à morte de espécies.

As perturbações foram atribuídas a embarcações de turismo, pesquisa e pesca. Durante a temporada de 2022-23, ao menos 195 embarcações foram registradas ancoradas em águas antárticas. Especialistas alertam que outras operam sem qualquer licença conhecida.

Danos ignorados nas profundezas

“Esta é a primeira vez que os impactos da ancoragem de navios e danos às correntes são documentados em águas antárticas, uma atividade que é praticamente toda desregulamentada”, afirmou Matthew Mulrennan, líder do estudo, em comunicado à imprensa.

Mulrennan relatou que os navios destruíram espécies como as esponjas vulcânicas gigantes, que podem viver até 15 mil anos. Estrelas-do-sol, polvos-gigantes e aranhas-do-mar também foram registradas próximas das áreas ancoradas, mas em risco diante da atividade humana crescente.

Vida marinha da Antártida corre risco

As áreas afetadas apresentaram ausência de colônias bentônicas, esponjas esmagadas e declínio acentuado de biomassa. Em contraste, regiões adjacentes àquelas impactadas mostraram abundância de espécies e ecossistemas preservados, revelando o efeito localizado dos danos.

“As esponjas são importantes para filtrar a água, sequestrar carbono e sustentar habitats complexos que beneficiam toda a cadeia alimentar, incluindo os pinguins e focas, que atraem turistas à região”, explicou Mulrennan.

Muitas espécies da Antártida vivem apenas ali, crescem lentamente e não se deslocam. Essas características aumentam a vulnerabilidade diante de perturbações. Os pesquisadores alertam que a recuperação ecológica nesses ambientes pode levar décadas. A vida marinha pode levar mais de 10 anos para se reconstruir após os impactos da ancoragem de navios.

“A ancoragem é provavelmente a questão de conservação dos oceanos mais negligenciada É uma questão ambiental urgente, mas está longe dos olhos, longe do coração”, concluiu o cientista.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?